Grosso modo a história trata de uma moça Antígona
que acredita ter o direito de enterrar seu irmão morto contra ordem do rei da
cidade, sua irmã Ismênia tenta impedir este desatino que causaria a condenação à
morte de Antígona, porém a moça determinada desobedece a ordem do rei e sepulta
seu irmão, o rei Creonte quando fica sabendo disso imediatamente pede que ela
justifique sua atitude e logo depois a condena a ser sepultada viva na parede
de uma caverna, Creonte então começa travar uma discussão com seu filho Hêmom
apaixonado por Antígona ele age como uma espécie de advogado de defesa alegando que a posição
positiva do pai deveria ser mais branda
procura livrar Antígona coisa que não consegue a moça é condenada e
morre. Ao ver a moça estava morta, Hêmom filho do Rei Creonte suicida-se em
consequência disso a Rainha esposa de Creonte também se suicida, e o Rei
decorrente da imposição radical de uma postura inflexível época porque na época
as coisas eram assim, teve uma tragédia em sua própria casa.
Jusnaturalismo
x Juspositivismo
Quanto a questão de Antígona que é a meu ver
justamente o jusnaturalismo no fato de acreditar ter a legitimidade (e tem) de
sepultar seu irmão por se tratar de seu familiar, isto é, um direito natural de
família e dignidade humana, em oposição a Leis positivadas, isto é,
juspositivismo do decreto do Rei Creonte, a questão gira em torno de haver ou
não direitos naturais e indisponíveis anteriores ao positivado.
A importância do
diálogo no Direito.
Nesta
mesma esteira o livro mostra como é importante que todo governo seja regido
pelo diálogo e pela coerência nunca por uma imposição tirana de leis e porque
não dizer vontades, normas, prescrições legais, sempre deve haver interação
entre governo e governados, assim como teoricamente deve ser uma república onde
o povo é a fonte do direito e das leis seus costumes e moral é que determinam o
corpo legal do Estado.
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